segunda-feira, 24 de março de 2008

A Páscoa de Isabel!


No domingo de Páscoa ela acordou triste e resolveu almoçar sozinha. Enquanto todos estavam com suas famílias ou amigos Isabel estava sozinha. E assim ela ficou durante quase todo o dia.
Eram 20 horas em ponto quando Isabel ouviu seu telefone tocar. Quem estaria ligando? Ao atender ela ouve um “alô” do outro lado, um “alô” que a faz ficar muda. Isabel não pronuncia palavras longas, muito menos frases. Ela não consegue dizer algo além de “aham” “sim” “não”.
Ela desliga o telefone, vai ao quarto, se olha no espelho e solta uma gargalhada de nervosismo. Alguns minutos depois a campainha de seu apartamento toca. Ela vira apenas sua cabeça em direção a porta e novamente fica paralisada. O segundo toque na campainha acontece e Isabel faz o sinal da cruz, pede proteção, olha no olho mágico e paralisa novamente. Desta vez neutraliza diante do dono da voz do telefone. A campainha toca pela terceira vez e ela abre a porta e sorri.
Isabel encontra do outro lado um homem lindo, com seu cabelo castanho escuro e seus olhos verdes. Com seu belo sorriso o homem pede para entrar e ela apenas balança a cabeça positivamente.
O tempo passa e os dois falam pouco. As palavras nestes momentos são dispensáveis.
A campainha toca novamente. Isabel paralisa. O homem sorri. Ambos levantam juntos para abrir a porta, porém somente ela que realiza tal ação.
Ao ver quem toca a campainha ela, adivinhem, paralisa. Outro homem, desta vez moreno praia com o olhos castanhos. Ele pede para entrar e Isabel permite.
Isabel e os homens agora estão no quarto. O olho dela percorre ambos, desde os olhos até os pés. Isabel sorri e eles levantam, andam em direção a ela e começam a beijá-la.
Com o passar dos segundos ela se sente cada vez mais realizada e o que jamais sonhou aconteceu na noite de Páscoa: o prazer absoluto com dois homens ao mesmo tempo.
Isabel experimentou algo novo e agora não sabe mais como vai ser ir para cama apenas com um, pois com dois é muito melhor e pode-se dizer, perfeito.


OBS: Para que não pensem que Isabel transa com qualquer um, os dois homens são amigos dela… amigos bem íntimos.


Isabel ganhou do coelhinho da páscoa cenouras e ovos inesquecíveis!

Isabel manda beijos de felicidade e prazer para todos que por aqui passam…



beijos,

abraços,

sorrisos... de um ser que está quase formado. hehehhe


sábado, 22 de março de 2008



Ao se deitar na cama ele adormece.
É a terceira noite que ele dorme antes das 23 horas. É também a terceira noite que ele acorda de madrugada chorando.
Na sua mente não está registrado o sonho que estava sendo sonhado. Ele sabe que não é por causa do sonho que as lágrimas correm.
Ao abrir o olho, assustadamente ele percebe que enche o peito de ar, como se fosse a última inspiração. O peito que dói agora é preenchido pelo oxigênio, porém a dor ainda continua. Uma dor inimaginável… uma angústia que toma conta do seu corpo e o deixa nervoso… um choro compulsivo… um desgosto e uma decepção que se tornam maiores e mais presentes… um lamento no meio da noite, como quando o trem apita enquanto a cidade dorme.
As lágrimas saem de seus olhos como no dia em que a morte passou perto dele… como saem dos olhos da moça que é deixada no altar da igreja e espera o noivo que nunca virá.
Ao se sentar na cama o choro aumenta e ele grita no meio da madrugada. Ele grita desesperadamente esperando ser ouvido por quem nunca o ouvirá, por quem na verdade poucas vezes o ouviu gritar, por quem não sabe o que é gritar de dor. E ele chora mais ainda e sente o nariz sangrar, as mãos apertarem e a boca ficar com gosto sanguíneo.
A solidão se junta com a noite e se tornam uma só: escura… triste… amedrontadora… fria… se tornam algo que o fazem chorar.


Ele não é Pierre.
Muito menos Isabel.
Ele sou eu.
Eu sou ele.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Isabel e a Segunda-feira.


Isabel deixa que a luz do sol a acorde na manhã de segunda-feira.
Ao abrir os olhos ela percebe que toda a casa está iluminada e começa a prestar atenção nos detalhes do mundo: a formiga, sozinha, que passa pelo seu quarto; o som dos pássaros cantando ao longe; o relinchar de um cavalo…
Para Isabel a segunda-feira deve ser perfeita, pois é o começo da semana. Tão perfeita quanto o final de semana. Tão perfeita quanto bolo de chocolate com morango. Tão perfeita quanto um beijo de amor. Tão perfeita quanto algodão doce. Tão perfeita quanto cinema e pipoca. Tão perfeita quanto roda gigante apaixonada. Tão perfeita quanto a frase “Eu Te Amo”. Tão perfeita quanto a chuva de verão. Tão perfeita quanto o odor dos corpos em ação. Tão perfeita quanto um ator no palco. Tão perfeita quanto o final de semana.
beijos,
abraços,
sorrisos...

sexta-feira, 14 de março de 2008

As Sextas de Pierre!

Sexta-feira é o dia preferido de Pierre.

Ele acorda, toma um banho e sai para trabalhar feliz. Pierre se torna o homem mais belo da cidade, porque a felicidade da sexta-feira o deixa assim.

Pierre olha o bar vazio durante a tarde e sabe que daqui algumas horas ele estará lá, sentado com seus colegas, bebendo uma cervejinha após o jogo de futebol das sextas... Pierre é o cara.

Antes de se deitar ele pega o violão e compõe canções belíssimas nas sextas a noite. Ele escreve poesias, dança, canta e sorri.

Nas sextas Pierre recebe mulheres desejadas por homens do mundo todo: as mulheres brasileiras.

Pierre tem uma ligação íntima com sexta-feira.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Isabel e o "Samba Meu"...

Hoje Isabel acordou com sua felicidade borbulhando.
Ela levantou, entrou no quarto do seu criador, pegou o cd “Samba Meu” da cantora Maria Rita, e correu para a sala onde ligou o aparelho de som, colocou o cd, aumentou o volume ao máximo e apertou a tecla play.

Hoje Isabel samba ao som de Maria Rita.

Hoje Isabel sorri.

Isabel está feliz!



beijos,
abraços,
sorrisos...