segunda-feira, 28 de abril de 2008

Criador e criatura!

Oie...
Hoje comecei a ler "Aguardo", o livro do Greg... to adorando!

=)




Em uma noite dessas Isabel foi convidada para dançar. Os seus pés estavam cansados, tão cansados quanto sua mente. Mas ela aceitou o convite. Era meia-noite quando Isabel entrou no banho.
Chegando ao quarto ela escolheu o seu vestido preferido (vermelho com um decote enorme que valoriza seus belos seios), passou um batom que realça sua boca, se perfumou, elegeu os sapatos e saiu de casa. Isabel estava linda!
Até o momento ela não sabe para onde foi naquela noite, aliás, ela foi para diversas casas noturnas. Isabel dançava e saía do local, procurava outro lugar para dançar, e assim ela passou a noite, de casa em casa noturna, encontrando amigos e amores, bebendo apenas para manter a alegria.
Em uma noite dessas, Isabel aproveitou cada segundo, e isso não significa que ela estava acompanhada por homens lindos ou apenas um… isso não significa que ela beijou ou transou com vários ou com apenas um, para Isabel, e para mim, se divertir a noite, ou durante o dia, é algo que só acontece quando estamos em plena felicidade, se divertir, para nós, não significa estar acompanhado, beijar, ter alguém ‘lindo’ ao lado.
Em uma noite dessas Isabel e eu nos divertimos como nunca! Criatura e criador! Criador e criatura! Juntos! Sozinhos! Em felicidade plena!


beijos,
abraços,
sorrisos...

sábado, 26 de abril de 2008

a verdade vive presa ! ?

As palavras são incapazes de traduzir o sentimento do menino. As letras juntas não conseguem revelar o quão decepcionado ele está com os seres que habitam este planeta na mesma época que ele. A tão falada luz no fim do túnel está longe, ele sente que está bem longe. Ao ouvir Ceumar, Vanessa da Mata, Roberta Sá, Maria Rita, Elis Regina… ao ouvir ‘as suas mulheres’, como dizem os amigos, ele fica feliz e triste. Imagens vêm em sua mente… e ele lê Mario Quintana, Johnny Virgil, Rose Marie Muraro, Gregory Haertel, Fernando Pessoa… e ele vê filmes de Stanley Kubrick, Fernando Meirelles, Ang Lee, Mike Newell, Pedro Almodóvar… ele canta, lê, assiste… ele faz tudo para focar em outra coisa, mas sempre, seja nas músicas, nos livros ou nos filmes, sempre tem algo que o faz lembrar da individualidade, do egoísmo, e do querer destruir a pouca felicidade que os seres humanos tem, ele sempre encontra algo de ruim, ele sempre vê uma traição de um amigo, uma mentira contada (e quem conta pensa que nunca vai ser descoberto), um relacionamento baseado em mentiras e falsidades, ele sempre percebe que o ser humano atual é sim um ser egoísta, um ser egocêntrico, um ser que acha que pode simplesmente pensar no seu prazer e na realização do seu desejo, nem que para isso ele precise destruir a única possibilidade de felicidade de um amigo, nem que para isso ele tenha que pisar no outro… ele encontra sempre o desrespeito ao sentimento, a desmoralização da emoção verdadeira… e ele não sente vontade de sair de casa… e ele não quer mais saber de nenhum tipo de relacionamento novo… ele quer viver apenas com quem ele percebe que o respeita… e se você estiver lendo isso e se identificar, pense, porque o rapaz que aqui escreve mais cedo ou mais tarde vai se afastar de você… e depois de magoar ele, você não precisa mais tentar reverter a situação, ele cansou de perdoar amigos, amores, parentes… ele cansou de desculpar seres egoístas.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Ao som de Norah Jones!

Sentado na cozinha, tomando um copo de café, ele sentiu a brisa da madrugada tocar seu rosto. Um arrepio correu por sua nuca, passando pela coluna, vértebra a vértebra, chegando às pernas e por fim tocando seus pés. Ele sorriu prazerosamente. Há muito tempo um arrepio não passava pelo seu corpo.
A sua boca foi acariciada pela brisa gelada que teimava em arrepiá-lo. Os seus olhos encheram-se de lágrimas e seu nariz ficou refrescantemente gelado. Para se opor a brisa, porque sempre tem um lado oposto em tudo, ele tomava seu café quentinho.
Ao som de Norah Jones ele ficou ali, sentado, pensando nos acontecimentos de sua vida, do quão as coisas caminham perfeitamente para a descoberta da verdadeira essência de alguns humanos.
Ele sempre acreditou que as atitudes dizem mais sobre o ser do que as palavras que ele profere. E ultimamente atitudes egoístas de seres que eram respeitados o fazem ficar triste. E a solidão tomou conta dele, ao mesmo tempo que o cd parou de tocar. E o silêncio foi o que preencheu o espaço. O silêncio e a solidão. Ele se sentiu tão sozinho quanto a música “Alone” da cantora que acabara de ouvir. E foi neste momento que uma nova brisa da madrugada fria tocou seu rosto, beijando sua boca de uma maneira delicada, de um jeito jamais sonhado por ele. E a esperança retornou, e ele sorriu, e seu telefone tocou, fazendo perceber que apesar do seres egoístas, que parecem ser maioria, existe alguns seres realmente humanos, que se preocupam com os outros tanto quando ele se preocupa com o seres que convive.
A noite foi longa, aliás muito longa. Não pense que isso é sinônimo de tristeza, ao contrário, a noite longa foi sinônimo de alegria, de sorriso e felicidade plena.