Ele tem apenas 17 anos, ela diz. 17 anos, repete. 17, pensa.
Como uma mulher tão madura e com diversos homens aos seus pés se envolve com um rapaz de apenas 17 anos? Não pensem que a maturidade de Isabel é porque ela é idosa, não, Isabel tem uns 30, talvez um pouco mais, talvez um pouco menos. Não importa a idade dela.
Isabel possui uma inteligência reveladora. Caminha com um ar de misteriosa. Sem querer é sedutora. Tem uma beleza atraente. É dona de si. Isabel já teve em seus braços, em suas mãos, homens de diversas idades, mas desde os seus 15 anos não pensa em um tão jovem. Ele tem apenas 17 anos, ela diz. 17 anos, repete. 17, pensa.
Quando Isabel contou ao seu criador (eu) que havia conhecido e se encantado por um rapaz tão jovem, ele não a entendeu e pediu que ela explicasse.
Isabel estava sentada, tomando café num barzinho, quando percebeu que havia um menino observando-a (ela não sabia, mas ele tinha apenas 17 anos). Isabel continuou a bebericar o seu café tranquilamente. Ao olhar na direção onde o rapaz estava ela percebeu que ele havia sumido. Não permanecia mais lá. Isabel não notou, mas a ausência do jovem tinha causado em seu estado de espírito uma mudança, que ela se deu conta segundos depois, quando olhou para o lado e viu, em pé, o jovem rapaz segurando uma rosa vermelha em suas mãos, sorrindo discreta e envergonhadamente.
Ele não era alto, tinha os seus 1,75m. não tinha um corpo de homem. Não era nada definido. Ele era magrelo, totalmente diferente dos homens que Isabel sempre teve em suas mãos. Mas o corpo dele não foi notado por Isabel, ela estava extasiada com o olhar do rapaz. Com seus olhos castanhos, que brilhavam de alegria, ele a hipnotizou. Sim, ele estava nervoso, e Isabel percebeu isso quando viu a flor tremendo. Pela primeira vez em sua vida Isabel não conseguiu tomar uma atitude, ela não acreditava que um rapaz, aparentemente tão jovem (ela não sabia, mas ele tinha apenas 17 anos), estava ali, corajosamente em pé na sua frente segurando uma rosa vermelha. Isabel conseguiu apenas sorrir. Ele se aproximou e entregou-lhe a flor, acompanhada de um pequeno cartão. Isabel aceitou, pensando que ele sairia correndo após tal ato (ela não sabia, mas ele queria sair correndo, porém suas pernas não deixaram que ele se movesse). No cartão apenas as palavras “Vamos ao cinema?”.
De todas as possibilidades, de todas as frases e palavras românticas que existem, de todos os elogios que Isabel poderia receber, estava escrito o que ela jamais havia imaginado. Um convite para ir ao cinema. Aquilo tudo era muito diferente do natural. Isabel estava acostumada com homens mais rudes, com cantadas e piadas sem graça. Mas o jovem (ela não sabia, mas ele tinha apenas 17 anos), havia sido diferente. E ela aceitou.
Durante o filme o silêncio entre os dois reinava. Na escuridão do cinema Isabel bocejou e espreguiçou, enquanto ela estava com seus braços para o alto, ele se aproximou e com um “não vou deixar você dormir” deu um beijo em Isabel (ela não sabia, mas ele tinha apenas 17 anos). Não foi um beijo apaixonado, nem o melhor beijo da vida dela, mas foi, talvez, o beijo mais sincero e inesperado que ela recebeu. E ali ficaram, no escuro, com as mãos dadas e trocando beijos durante as horas em que o filme passava.
Ao findar a sessão nenhum dos dois se levantou. Nem ele, nem ela. Eles não queriam ir embora. Eles desejavam ficar mais algumas horas juntos. E Isabel ofereceu carona ao jovem (ela não sabia, mas ele tinha apenas 17 anos). Durante o caminho, conversaram muito e Isabel ficou encantada com a inteligência e os planos de vida do rapaz, com a sua vontade de fazer faculdade, de se tornar um grande engenheiro, de ser um pai de família, de ter uma esposa para amar e no final do caminho ela descobriu que o jovem tem apenas 17 anos. Ele a beijou, deixou seu número de celular e saiu do carro.
Isabel possui uma inteligência reveladora. Caminha com um ar de misteriosa. Sem querer é sedutora. Tem uma beleza atraente. É dona de si. Isabel já teve em seus braços, em suas mãos, homens de diversas idades, mas desde os seus 15 anos não pensa em um tão jovem. Ele tem apenas 17 anos, ela diz. 17 anos, repete. 17, pensa.
Quando Isabel contou ao seu criador (eu) que havia conhecido e se encantado por um rapaz tão jovem, ele não a entendeu e pediu que ela explicasse.
Isabel estava sentada, tomando café num barzinho, quando percebeu que havia um menino observando-a (ela não sabia, mas ele tinha apenas 17 anos). Isabel continuou a bebericar o seu café tranquilamente. Ao olhar na direção onde o rapaz estava ela percebeu que ele havia sumido. Não permanecia mais lá. Isabel não notou, mas a ausência do jovem tinha causado em seu estado de espírito uma mudança, que ela se deu conta segundos depois, quando olhou para o lado e viu, em pé, o jovem rapaz segurando uma rosa vermelha em suas mãos, sorrindo discreta e envergonhadamente.
Ele não era alto, tinha os seus 1,75m. não tinha um corpo de homem. Não era nada definido. Ele era magrelo, totalmente diferente dos homens que Isabel sempre teve em suas mãos. Mas o corpo dele não foi notado por Isabel, ela estava extasiada com o olhar do rapaz. Com seus olhos castanhos, que brilhavam de alegria, ele a hipnotizou. Sim, ele estava nervoso, e Isabel percebeu isso quando viu a flor tremendo. Pela primeira vez em sua vida Isabel não conseguiu tomar uma atitude, ela não acreditava que um rapaz, aparentemente tão jovem (ela não sabia, mas ele tinha apenas 17 anos), estava ali, corajosamente em pé na sua frente segurando uma rosa vermelha. Isabel conseguiu apenas sorrir. Ele se aproximou e entregou-lhe a flor, acompanhada de um pequeno cartão. Isabel aceitou, pensando que ele sairia correndo após tal ato (ela não sabia, mas ele queria sair correndo, porém suas pernas não deixaram que ele se movesse). No cartão apenas as palavras “Vamos ao cinema?”.
De todas as possibilidades, de todas as frases e palavras românticas que existem, de todos os elogios que Isabel poderia receber, estava escrito o que ela jamais havia imaginado. Um convite para ir ao cinema. Aquilo tudo era muito diferente do natural. Isabel estava acostumada com homens mais rudes, com cantadas e piadas sem graça. Mas o jovem (ela não sabia, mas ele tinha apenas 17 anos), havia sido diferente. E ela aceitou.
Durante o filme o silêncio entre os dois reinava. Na escuridão do cinema Isabel bocejou e espreguiçou, enquanto ela estava com seus braços para o alto, ele se aproximou e com um “não vou deixar você dormir” deu um beijo em Isabel (ela não sabia, mas ele tinha apenas 17 anos). Não foi um beijo apaixonado, nem o melhor beijo da vida dela, mas foi, talvez, o beijo mais sincero e inesperado que ela recebeu. E ali ficaram, no escuro, com as mãos dadas e trocando beijos durante as horas em que o filme passava.
Ao findar a sessão nenhum dos dois se levantou. Nem ele, nem ela. Eles não queriam ir embora. Eles desejavam ficar mais algumas horas juntos. E Isabel ofereceu carona ao jovem (ela não sabia, mas ele tinha apenas 17 anos). Durante o caminho, conversaram muito e Isabel ficou encantada com a inteligência e os planos de vida do rapaz, com a sua vontade de fazer faculdade, de se tornar um grande engenheiro, de ser um pai de família, de ter uma esposa para amar e no final do caminho ela descobriu que o jovem tem apenas 17 anos. Ele a beijou, deixou seu número de celular e saiu do carro.
O jovem agora está deitado em sua cama aguardando uma ligação de Isabel.
Isabel agora está deitada no sofá, não da casa dela, mas da minha (do seu criador).
Por mais que eu não queria admitir, acredito que Isabel está começando a se apaixonar por um jovem de apenas 17 anos. É Isabel, desta vez você me surpreendeu.
Ele tem apenas 17 anos, eu digo. 17 anos, repito. 17, penso.